Público e conteúdo: do analógico ao digital Copy

Dando continuidade a nossa reflexão sobre os pros e contras de cada linguagem, vamos refletir sobre as imagens como forma de expressão na comunicação popular.

Esse é um tema que pode ser muito aprofundado, que tem pano pra manga pra fazer não só uma disciplina universitária, mas cursos inteiros, como é o caso da graduação em Cinema ou Rádio e TV, por exemplo.

São muitos questionamentos e tópicos que podemos abordar, por exemplo: como as imagens se formam? do que elas podem ser feitas? em que podemos falar de mecanismos físicos, como carvão, grafite ou tinta sobre qualquer superfície; de reações químicas, como alelos de prata que se reúnem no nível microscópico e formam imagens em filme fotográfico ou película cinematográfica, até processos eletrônicos digitais, como os pixels que formam essa tela pela qual você está me lendo nesse momento!

Falamos brevemente sobre esse último processo naquele vídeo da Dani sobre a trajetória “do analógico ao digital”, que você pode voltar na última aula pra rever, se quiser.

O que acho importante questionarmos em relação à produção de imagens é:

• o que essa imagem nos permite ver – perceber – destacar ?
• o que está mais em evidência? o que não se vê?
• como os elementos da imagem se relacionam entre si?

A imagem, tanto a fotografia como uma arte gráfica, podem ser ferramentas ótimas para adaptarmos a linguagem de conteúdos mais densos e científicos para algo mais fácil de consumir, como infográficos, resumos e até memes!

Essa imagem, por exemplo, resume o conhecimento de um manual de fotografia em texto inteiro:

Já essa aqui, facilita que possamos visualizar diversos acontecimentos ao longo do tempo e da biografia da personagem retratada:

Além de mudar a forma como consumimos a informação, as imagens gráficas também podem oferecer parâmetros de referência. Como essa daqui, que nos dá uma referência visual da equivalência em porcentagem (%) entre o território da Maré e a quantidade de casas atendidas pelos serviços de coleta de lixo:

Estrategicamente, essa técnica de tradução e adaptação de linguagem pode ser ótima para tornar textos e notícias mais fáceis de consumir pela nossa rede. Além de ser uma forma de combatermos diretamente a desinformação, também podemos dar mais ênfase em algum ponto que faça sentido com a nossa linha editorial.

Veja alguns exemplos

• Números do Carnaval: https://www.instagram.com/p/CYtaSUCLUfk/
• Átila responde: https://www.instagram.com/p/CTp8lzitXGN/
• Acabajovemmístico: manual para identificar notícias falsas: https://www.instagram.com/p/CSuGETnnQ69/

Confira algumas produções da Agencia que já usaram essa estratégia: