Um coletivo de jovens negros que lutam no combate ao racismo e pelo empoderamento da juventude negra e periférica

Missão

O “África em Nós” tem a missão de combater o racismo e a violência institucional por meio da educação popular, tendo como recorte principal a infância e a juventude negra. Vemos a organização consolidada, com sede própria que garantirá um espaço de criação, encontro e articulação da juventude negra em São Gonçalo. 

Visão

Nossa visão de futuro é que as crianças, adolescentes e jovens sejam multiplicadores da história de luta e orgulho do povo negro, tendo a educação como porta para desbravar novos futuros possíveis, para além das estatísticas de morte que perseguem um jovem negro a cada 23 minutos. 

Valores

A organização África em Nós tem como princípio a construção de narrativas negras positivas através da educação popular, tendo como pilar o protagonismo da criança e da juventude negra.

Nosso trabalho

Através de um diálogo horizontal propomos uma roda de conversa e troca sobre racismo, identidade negra e a importância da implementação da lei 10.639 como ferramenta de construção de uma narrativa positiva sobre a população negra. Ainda de acordo com a realidade da escola ou do espaço de atividade e troca, realizamos:

 

Oficinas de turbante, contando a história dos usos e sua importância como afirmação política;

 

Oficina “Como você deixa o seu cabelo assim?”, que tem como nome a pergunta que ouvimos de muitas crianças e adolescentes em relação aos nossos cabelos crespos naturais, e nela falamos sobre o cabelo como identidade e como durante a história a estética e o corpo negro foram inferiorizados, trazendo a importância do se reconhecer frente ao espelho;

 

Oficina sobre cotas raciais e ingresso na universidade, discutindo sobre a ausência de pessoas negras nos espaços acadêmicos e compreendendo a universidade e o acesso a Educação como um caminho de emancipação e empoderamento;

 

Oficina Odara, que trata sobre o racismo religioso e a importância das religiões de matriz africana como formas de (re)existência do olhar africano e afrodiaspórico sobre o mundo;

 

Atividades com pintura corporal, remetendo ao passado histórico de reis, rainhas, guerreiros e guerreiras africanas, e sobre como cada pintura identificava as diferentes etnias e grupos sociais;

 

Discussões sobre filmes e temáticas atuais que gerem o diálogo sobre outras perspectivas não contadas pelo racismo e suas estruturas.

Fique atento

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