

Rosália Cristina Silva
MembroRespostas do fórum criadas
-
Rosália Cristina Silva
Membro22 de março de 2021 em 18:47 em resposta a: Histórias lidas e contadasA história que li é de minha autoria e será publicada em breve, de modo que não posso postá-la ainda. Seu nome é O monstro invisível. Pretende ser meu primeiro conto infantil. Conta a história de um monstro que ninguém via, mas que matava os moradores da pequena cidade de pedras. É uma escrita alegórica dos tempos pandêmicos que estamos vivendo.
-
Rosália Cristina Silva
Membro9 de março de 2021 em 20:00 em resposta a: Textos Coletivos sobre Tradição OralTEXTO COLETIVO – Grupo Zulu (Maria Heloisa, Rosália, Natália, Yasmine, Luciana, Ladailza)
Tradição oral é todo tipo de narrativa falada, pois nos traz histórias contadas por nossos ancestrais até hoje, levando pra nossas vidas. E são transmitidas de geração em geração através de suas culturas como canções, brincadeiras…
Percebemos que a tradição oral é também sensível, sensorial, e por que não dizer, humanizadora. A escuta, a percepção de mundo é algo muito forte. Um bom trabalho literário, por exemplo, depende da compreensão das tradições locais, seja oral, seja literária. É possível com a tradição oral revele a biblioteca humana que há em cada um de nós.
-
Eu sou chamada Rosália Cristina. O nome Rosália foi escolhido pela minha mãe, inspirado no nome de uma personagem que ela acompanhava na época. Eu nasci em 21/11, Jaboatão dos Guararapes – PE, Atuo na área da Educação. Sou professora do Fundamental 1 e sou mediadora de leitura em biblioteca escolar. Espero com o curso rememorar conhecimentos e adquirir novos, sempre na área da oralidade ancestral. <font face=”inherit”>Meu nome tem cheiro de flor, rosa. Minha voz tem a cor grafite. A imagem que quero manter em meu olhar é a que traz as árvores do meu quintal de infância. A imagem que não quero guardar é a da violência. O som do meu abraço é um som tranquilo, brando. A minha história tem gosto de café. Minha mãe veio do interior de Bezerros, família humilde. Veio cedo ao Recife para trabalhar em casa de famílias. Sustentou a família interiorana assim – a avó, a mãe, a irmã e o irmão. Cursou até a antiga 4ª série, mas foi ela quem mais insistia que eu reconhecesse nas letras as palavras e assim foi. Deixou-se levar pela sedução de meu pai, homem </font>sisudo, morador dos Coelhos. Abandonou a pescaria para ser serralheiro. Da escrita só desenhava o próprio nome, mais nada, nem leitura de letra fazia. Mas foi ele quem construiu a casa quem morei por décadas e as casas de aluguéis de minha mãe. Ensinou-me a pintar, serrar, podar, emassar, insistiu para que eu aprendesse os números dos parafusos, mas os números nunca me caíram bem, sou das letras. Carrego dele o traçado da solução das coisas. Desde que partiu, fui o “homem” da casa. De minha mãe, herdei a postura social, a educação, a moral e o bom costume. por assim dizer. Dele, trago a ascendência negra. Dela, a ascendência indígena. Mas pouco falavam disso, Pareciam querer emparedar o passado onde ele estacionou. Nessa mistura de significantes, tornei-me a primeira da família a ter curso superior e vivo a felicidade de ter meu irmão seguindo meus passos e uma prima minha também. As lembranças do passado de minha mãe vêm acompanhadas de dor e de alegria. Relata uma infância feliz, embora nem sempre a panela estivesse cheia. Os frutos que a natureza ofertava era o contentamento das crianças locais da época. Talvez por isso, tornou uma cozinheira de mão cheira como se diz! Eu? Vou tentando.
-
Rosália Cristina Silva
Membro23 de fevereiro de 2021 em 19:48 em resposta a: Roteiro para roda de chegadaR.a) Rosália Cristina da Silva, 21/11, Jaboatão dos Guararapes – PE, Atuo na área da Educação. Sou professora do Fundamental 1 e sou mediadora de leitura em biblioteca escolar.
R.b) Espero com o curso rememorar conhecimentos e adquirir novos, sempre na área da oralidade ancestral.
R.c) Meu nome tem cheiro de flor, rosa. Minha voz tem a cor grafite. A imagem que quero manter em meu olhar é a que traz as árvores do meu quintal de infância. A imagem que não quero guardar é a da violência. O som do meu abraço é um som tranquilo, brando. A minha história tem gosto de café.
R.d) Feito!
R.e) Para os combinados da turma, acredito que deixar o microfone desligado é uma boa, e buscar perguntar sinalizando primeiro no chat.