30/09
O audiovisual na Baixada Fluminense
Heraldo HB [Cineclube Mate com Angu]



MATERIAIS PRÉVIOS SUGERIDOS:

Sobre a cena cineclubista na Baixada Fluminense

Textos, livros, artigos:

O Cerol Fininho da Baixada [Heraldo HB]
A partir da história do Mate o livro mostra a atividade de um coletivo de audiovisual na periferia do país, no caso a Baixada Fluminense. O volume faz parte da Coleção Tramas Urbanas. Editora Aeroplano, 2013

Ver também o Manifesto Baixada Filma

Filme:
Cineclubismo na BF [Direção: Carol Vilamaro, 2018]
Na Baixada Fluminense, coletivos culturais independentes iniciaram um movimento cineclubista que leva o cinema até o espectador. Há mais de dez anos atuando no território, esses cineclubes tem um papel fundamental na construção social das regiões periféricas e abrem o debate para a transformação do cotidiano nessas cidades. Os cineclubes levam os filmes para as praças, bares, escolas e onde mais tiver espaço para exibir. Promover cineclubes é preservar a possibilidade do encontro, da identificação com o outro e o prazer de compartilhar e motivar pessoas.
Este filme foi produzido no LABs Produtora Escola Cinema Nosso e fez parte do programa Territórios Culturais RJ / Favela Criativa da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, em parceria com a Light e a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL – Brasil. (2018)


Sobre TVs comunitárias na Baixada Fluminense

TV Maxambomba
Durante 16 anos (1986-2002), a TV Maxambomba conduziu na Baixada Fluminense atividades inéditas de TV comunitária, mobilizando os moradores para se expressarem e retratarem sua realidade por meio de vídeos produzidos por eles mesmos e exibidos em praças públicas. Para além do resultado imediato de fortalecimento da cidadania e da comunicação comunitária, o acervo audiovisual produzido pela TV Maxambomba representa uma preciosidade para o público em geral e pesquisadores da história e da cultura da região, neste sentido, desde 2013, o CECIP vem realizando projetos voltados para a preservação e divulgação das memórias da TV. A ideia é preservar não apenas a memória social e cultural da região, mas as transformações no modo de lidar com a TV e o vídeo — suportes, ambientes concebidos para veiculação, compartilhamento e interação com o público, fomento à vida comunitária e à participação política através de recursos audiovisuais. Entre 2013 e 2015, o projeto TV Maxambomba: Televisão Popular e Memória da Baixada Fluminense, uma parceria entre o CECIP e o Programa de Pós-Graduação da FEBF, com financiamento da Secretaria Estadual de Cultura, recuperou e digitalizou parte dos programas, fotos e textos sobre a TV Maxambomba, disponibilizando-os através de um site aberto na internet.
Saiba mais:
http://www.cecip.org.br/site/tag/tv-maxambomba
http://www.cecip.org.br/site/tv-maxambomba-2
https://www.facebook.com/tvmaxambomba


TV Olho
A Tv Olho foi uma iniciativa que surgiu em Duque de Caxias, em 1982, durando até 1984, cuja atuação poderia ser categorizada dentro de gêneros que marcaram essa época: Tv Comunitária, Tv de Rua, Tv Móvel Itinerante etc.Gerida pela Publivideo (produtora audiovisual criada para este fim) a Tv Olho foi veiculada através de um telão com projetor montado na Praça da Emancipação (Praça do Relógio), no centro da cidade de Duque de Caxias, e também por televisores instalados em uma cabina de metal situada na mesma praça.Teve também uma Kombi equipada com projetor, telão e equipamento de áudio que rodava os bairros para transmitir a programação.Não se tem registro de outra Tv com essas características antes de 1982, por isso a Tv Olho pode ser considerada a primeira Tv Comunitária do Brasil.
Saiba mais:
https://www.facebook.com/tvolho/

Filme:
TV Olho: A primeira Tv comunitária do Brasil [Direção Rodrigo Dutra]