Que Mundo deixaremos Para Keith? ProjetoJuntos

COM LEONARDO CORAJO E SERGIO MEDEIROS 
DIREÇÃO: DENISE STUTZ 
DRAMATURGIA: EDUARDO NUNES, LEONARDO CORAJO E SERGIO MEDEIROS

Este acesso à peça filme é parte do Projeto Juntos

No centenário de Paulo Freire, patrono da Educação brasileira, é urgente uma reflexão artística sobre a Educação neste país. Através da metáfora de uma escola em ruínas, a Íntima Cia de Teatro apresenta a peça filme,

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Que Mundo deixaremos Para Keith?

Em parceria com a Pluriverso Diálogo de Saberes, estamos disponibilizando o espetáculo em um ambiente digital especialmente configurado para permitir ampla interação do público com o conteúdo. 

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Um dos principais objetivos deste trabalho é “atravessar a tela” e tocar a sensibilidade do espectador.

Para que isso possa acontecer, Íntima Cia de Teatro mergulhou na pesquisa de uma linguagem desenvolvida especialmente para plataformas digitais.

Sinopse

Dois homens visitam a escola em que estudaram há mais de três décadas. O local está abandonado. O prédio está prestes a ser demolido.

Diante da eminente destruição de seu passado comum, símbolo da construção de suas identidades, os dois homens, hoje maduros, iniciam um processo de resgate de suas memórias e experiências.

A velha escola está desabando sobre suas mentes, seus corpos, suas histórias e suas construções sociais.

Todos esses elementos estão calcados no passado, ruindo no presente, mas apontando – entre a esperança e a incerteza – para o futuro. 


Que mundo deixaremos… (carta dos co-autores)

QUE MUNDO DEIXAREMOS PARA KEITH nos habita há três anos. De lá para cá aprendemos muito, descobrimos, ouvimos, trocamos, sentimos, jogamos fora tolas convicções e, principalmente, consolidamos a consciência da importância e da urgência desta reflexão que nos propomos a realizar. Amadurecemos. Enfim, muitos ciclos se iniciaram e se encerraram. 

Nosso objeto, hoje, é uma fala interior, um percurso sobre um passado ainda muito vivo e forte no presente – esse real indefinido e móvel que habita nossas memórias. É um trabalho que se edifica sobre ecos, vultos, ruídos que são nossas referências e vivências pessoais dos tempos de colégio, mas que, em certo grau, são comuns a todos. Entre as paredes da escola as amizades e os desafetos, as dificuldades, as aptidões, descobertas, carências, mágoas, violências, prazeres, o primeiro amor – que passa, inevitavelmente, pelas carteiras da escola. 

O coração desse espaço-tempo e a busca dessa fala que nos forma é a essência do que está sendo levado à cena. 

Daniel Pennac que, junto a Paulo Freire, é nosso fio, ponto de partida e de chegada, diz assim: 

“Quando criança, eu fui um mau aluno. Fui um mau estudante,
porque tinha medo de não saber responder as perguntas que os adultos me faziam.
(…) Meu trabalho, como adulto, é curar as crianças desse medo.” 

São tempos de busca, de uma cura, algo que cicatrize nossas feridas pretéritas e nos imunize para as feridas futuras. 

Se a escola, esse espaço-tempo de descoberta, afeto e dor, estabelece basicamente tudo o que há hoje em nós, é preciso que se chacoalhe sistematicamente esse baú, que se arrume seu interior e se coloque as coisas em seus devidos lugares. 

Hoje podemos dizer que a casa está limpa e que tudo está em ordem. Mas sabemos que isso dura somente até o primeiro vento, e que tirar o pó (que insiste em desabar após cada movimento) é uma tarefa diária e constante. Mas essa nova faxina a gente deixa para o próximo ciclo. 

Agradecemos a todos os mestres que nos estenderam a mão ao longo de toda a nossa caminhada. Como síntese de uma poética freireana, todos eles estão calcados no passado, mas apontando para o futuro-que será construído exatamente como este trabalho. Juntos. 

A vocês o nosso reconhecimento e todo o nosso Amor. Muito obrigado. 

Leonardo Corajo e Sergio Medeiros, Outono de 2021.

Sessão de debates

Além da peça/filme realizaremos um debate com os artistas da peça, educadores, e convidados. Com os temas: 

O ALUNO INVISÍVEL:
Uma reflexão sobre o perfil do aluno hoje, e se essa figura tem autonomia ou é apenas o espectro do aluno de ontem. Há, por parte dos professores, empatia e compreensão a tantas mudanças ocorridas na mente e na vida prática dos jovens de hoje?

A ESCOLA EM RUÍNAS:
Interlocução, restrita aos professores, sobre essa metáfora que o espetáculo materializa em cena – a extinção do espaço escolar. A escola desaba por dentro ou por fora?


O Projeto Juntos disponibiliza a Peça-filme em formato especialmente desenvolvido para sindicatos, associações, escolas e coletivos.

Para adquirir seu ingresso você precissa ter um cupom. Fale com a direção da sua organização.


Ficha Técnica

ATUAÇÃO LEONARDO CORAJO E SERGIO MEDEIROS | DIREÇÃO DENISE STUTZ |
DRAMATURGIA EDUARDO NUNES, LEONARDO CORAJO E SERGIO MEDEIROS

VÍDEOS E ANIMAÇÃO EDUARDO NUNES | DIREÇÃO DE ARTE E CENÁRIO TAINA XAVIER |
TRILHA SONORA GUI STUTZ | FIGURINOS JOANA BUENO I ILUMINAÇÃO FELIPE ANTELLO | DIREÇÃO PRODUÇÃO MARTHA AVELAR | PRODUÇÃO EXECUTIVA E DESIGNER FERNANDO ALAX | ASSESSORIA DE IMPRENSA JSPONTES COMUNICAÇÃO – JOÃO PONTES E STELLA STEPHANY | REALIZAÇÃO ÍNTIMA CIA DE TEATRO

ASSISTENTE DE ILUMINAÇÃO VILMAR OSLOS | CENOTÉCNICO UBIRACI RIBEIRO | FOTOS RUDY HÜHOLD E JOANA BUENO


Sobre o Instrutor

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Acesso via Cupom

(Per)curso ou evento Inclusos

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